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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

TREINAMENTO DE ENDURANCE

Inúmeras variaves devem ser analisadas quando procuramos desenpenho cardiovascular,dentre elas mecânica cardiopulmonar,Vo2max,limiar de lactato entre inúmeras outras adaptações teciduais específicas que o treinamento de endurtance produz.

Geralmente o treinamento de endurance não promove aumento de massa muscular (Stephen 2006),no entanto as adaptações mais pronunciadas são específicas para;transporte de oxigênio plasmático,aumento das enzimas oxidativas,aumento no volume mitocondrial entre outras.

As vias de sinalização celulares para adaptações locais teciduais como musculo esquelético dependem da deposição ou liberação do calcio,como a tensão de calcio e o tempo de calcio citosólico do tecido.

Tradicionalmente existe um aumento no volume no perdíodo preparatório (Stephen 2006), e em alguns períodos temos a diminuição do mesmo e aumento da intensidade.

O fator chave do treinamento de endurance é a quantidade de energia quimica que é convertida em energia mecânica pelo músculo (Dolmetsch et al 1997), por isso em minha opinião a alimentação ou a escolha do tipo de macronutriente é de suma importância para melhora desportiva,no entanto alguns treinadores ainda pregam meio e métodos diferentes visando uma melhor conversão de energia por falta da mesma,como treinamento em jejum.

Provavelmente pela necessidade da “lise” ou quebra de energia quimica em mecânica,temos como grande parte do processo adaptativo ao treinamento de endurance o aumento das enzimas responsáveis por tal quebra.

Além destes processos Stephen cita um onde varios meses de exercício de endurance diminuie o percentual de fibras que expressam predominantemente Fast IIx ou IIb em humanos,e um aumento nas fibras intermediárias IIa.

A atividade de endurance e suas adaptações geradas é altamente dependente de vias de sinalizaçãoes do calcio,bem como inúmeras outras sinalizações orgânicas vemos no músculo esquelético uma via adaptativa calcio dependente onde o calicio ativa inúmeras vias para ativação de proteínas citoplasmaticas.

exercise train GLUT4

Chin et al. mostrou em varios experimentos a via de sinalização calcineurin-NFAT e um mecanismo resposável por mediar mudançcas na expressão gênica em resposta ao treinamento de endurance.

Sinais intracelulares que são sensores enérgeticos também são responsáveis pela adaptação ao treinamento de endurance.

Em suma as adaptações ao exercicio de endurance são focadas para que geremos mais trabalho,com menos energia ou dispêndio energético e assim gerando uma poupança calórica,evidentemente em alguns casos o que quereremos não é poupar mas sim gastar.

No entanto o organismo passa por processos regulatórios e contraregulatórios visando sempre a homeostasia orgânica.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

Chin E R,Olson E N,Richardson J A et al 1998 A calcineurin-dependent transcptional pathway controls skeletal muscle fibre type.Genes & Development 12(16):249-2509

Spurway N, wackerhage H. Genetics and Molecular Biology of Muscle Adaptation.Elservier,2006.

 

 

Eduardo Lopes

Personal trainer

Pós graduado em reabilitação cardíaca e grupos especiais UGF

Pós graduado em musculação e treinamento de força UGF

Graduado em Educação física univille

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